Troca de pneus: saiba o que fazer e o que evitar

Algumas informações variam de um modelo para o outro. Veja o que deve ser observado durante a troca de pneus!

Quais são as diferenças entre os pneus? 
Antes de mais nada, é relevante entender que existem tanto os pneus radiais quanto os diagonais. Os primeiros recebem lonas sobrepostas em sua carcaça, as quais passam uma por cima das outras. Já os segundos são mais modernos, uma vez que a carcaça tem fios dispostos de maneira perpendicular sobre o plano da rodagem e são direcionados para a parte central do pneu.  
Além disso, há pneus simétricos e assimétricos. Neste último caso, cada metade da banda de rodagem é diferente. O(a) proprietário(a) do veículo com esse tipo deve observar a indicação de lados ao fazer a montagem na roda. 
Por último, há modelos unidirecionais. Ou seja, eles rodam num único sentido. Por isso, se forem trocados de lado, precisam ser desmontados e remontados do lado certo da roda. 
 
Sobre os números que especificam os pneus 
Ao realizar a troca de pneus, o(a) motorista se depara com uma inscrição específica para o seu modelo. Com o exemplo a seguir ficará mais fácil entender o significado de cada letra e número: 
 
P 225/55 R 17 97 W 
 
A primeira letra sempre indica o tipo de veículo, podendo ser: 
  
▪ P - Passenger Car (carro de passeio); 
▪ LT - Light Truck (picape leve); 
▪ ST - Special Trailer (trailers especiais); 
▪ T - Temporary (estepes temporários). 
  
Em seguida, durante a troca de pneus é importante observar a largura do pneu descrita em milímetros. No exemplo acima, corresponde ao número 225. O próximo número (55) diz respeito à série ou à relação em porcentagem entre a largura e a altura. A próxima letra estabelece o tipo do pneu, como mencionado no tópico anterior. No caso, o pneu recebe "R", comunicando que o seu tipo é o radial. 
Os próximos números correspondem ao diâmetro exterior da roda em polegadas e o índice de carga, respectivamente. 
Por fim, a última letra representa a velocidade que o pneu é capaz de alcançar com segurança. 
 
Quais velocidades os pneus suportam? 
Ainda sobre a última letra, a qual indica a velocidade máxima que um pneu pode suportar, é possível consultar a capacidade de cada um da seguinte forma: 
 
▪ B – 50 km/h; 
▪ C – 60 km/h; 
▪ D – 65 km/h; 
▪ E – 70 km/h; 
▪ F – 80 km/h; 
▪ G – 90 km/h; 
▪ J – 100 km/h; 
▪ K – 110 km/h; 
▪ L - 120 km/h; 
▪ M - 130 km/h; 
▪ N – 140 km/h; 
▪ P – 150 km/h; 
▪ Q - 160 km/h; 
▪ R – 170 km/h; 
▪ S – 180 km/h; 
▪ T – 190 km/h; 
▪ U – 200 km/h; 
▪ H - 210 km/h; 
▪ V – 240 km/h; 
▪ W – 270 km/h; 
▪ Y - 300 km/h. 
 
O que evitar durante a troca de pneus? 
Primeiramente, não trafegue com pneus com a pressão errada, porque isso provoca o desgaste irregular da borracha. Vale dizer que os pneus excessivamente cheios danificam a parte central tornando-os mais frágeis em situações de impacto, bem como aqueles muito murchos enfraquecem as bordas e o ombro aumentando o consumo de combustível. 
Ademais, não substitua apenas um dos pneus. Troque, pelo menos, os dois pneus do mesmo eixo.  
Outro aspecto relevante tem a ver com as rodas. De acordo com a resolução 292 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), é proibido usar um conjunto de rodas e pneus que ultrapasse os limites externos dos para-lamas. Ainda, também é vetado o aumento ou a redução do diâmetro externo do conjunto pneu e roda. 
Para concluir, o momento certo de realizar a troca de pneus é quando a altura mínima dos sulcos estiver inferior a 1,6 milímetro. 
 
O recomendado é realizar a troca de pneus com profissionais qualificados. Por isso, escolha a oficina da Jorlan para cuidar desse componente tão importante do seu veículo. 
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